O treinador do Arouca, Armando Evangelista, na conferência de imprensa após a derrota com o P. Ferreira (1-0):

«[Jogo] Na segunda parte carregámos mais, estivemos mais perto da baliza do adversário. Ela foi quase toda nossa, encostámos o Paços praticamente dentro da sua área, mas não foi suficiente. Sempre que sofremos primeiro, até reagimos bem, conseguimos encostar os adversários, mas no último toque, no último passe, não estamos a conseguir definir de forma assertiva para podermos finalizar.

[Infortúnio do golo sofrido] A reação foi positiva. Os jogadores foram abnegados, demonstraram vontade em chegar a outro resultado, mas no jogo também existem a sorte e o azar. Sofremos mais um golo num ressalto, que traiu o nosso guarda-redes. A reação foi o que se pretendia, mais com o coração, porque a nossa situação não nos permite ter a tranquilidade necessária para chegar lá de outra forma, mas a vontade estava lá. Há que continuar a acreditar porque nada está perdido. Temos de nos agarrar ao que temos pela frente.

[Equipa ovacionada no fim] Os aplausos dos adeptos são o reflexo do que viram, do que os jogadores puseram em campo. Ninguém lhes pode apontar nada em relação a isso. A minha situação? Preocupo-me com o meu dia a dia, o meu trabalho, em levantar a moral dos jogadores para estarem em ótimas condições para o próximo jogo. Em mais nada me foco. Somos nós que temos que dar a cara. O resto das questões não me tiram o sono.

[Resultados em casa] Acredito que ficou demonstrada a vontade de querer dar a volta a esta situação. Queríamos agarrar esta oportunidade com unhas e dentes, mas não foi possível porque as incidências do jogo não o levaram para aí. Fico triste por um ressalto decidir o jogo, mas cabe-nos procurar soluções e fazer ver à equipa que a nossa casa tem de ser o nosso local de conforto. Não podemos fazer da nossa casa um bicho de sete cabeças. Temos de conquistar pontos em casa. Temos criado muitas dificuldades às equipas que têm cá passado, isso demonstra o domínio que temos tido, mas não temos pontuado. Há que continuar a acreditar.»