Antes da viagem para Famalicão, o treinador do Arouca, Armando Evangelista, explicou a ida ao mercado. David Simão regressou aos arouquenses e já foi titular em dois jogos, Bruno Marques já está inscrito, enquanto Wellington Nem, Nino Galovic e Alan Ruiz, anunciados nos últimos dias, estão indisponíveis para o duelo no minho.

«Eram necessários alguns reajustes. Dotar este plantel com um tipo diferente de experiência. Para nós foi importante, precisávamos de equilibrar o plantel e foi isso que procuramos fazer. Houve o cuidado de compreender as ambições de cada um para o risco ser menor, pareceu-nos que podemos ficar mais fortes com a chegada destes elementos. Pelo trabalho que foi feito, leva-nos a crer que nos podem ajudar», afirmou.

O técnico do Arouca admitiu que o ex-Sporting Alan Ruiz «estava a perder algum fulgor» na Argentina e «demonstrou vontade em voltar à Europa mostrar o valor que lhe foi atribuído». Evangelista sublinhou ainda que é «importante que esteja focado» para provar que o «declínio que estava a acontecer» é «um erro».

Quanto às saídas de Joel Ferreira, Luiz Gustavo, Eugeni, Omri Altman e Gastón Campi, o treinador dos arouquenses justificou-as com «dificuldades de adaptação», pois Arouca «é um meio e um clube que não é propriamente fácil para quem chega da fora».

Relativamente à partida de segunda-feira, Armando Evangelista apontou que os arouquenses vão ao terreno do Famalicão motivados para «fazer uma segunda volta melhor do que a primeira».

«Vamos ter pela frente mais um jogo muito importante, com um adversário próximo na tabela, todos nós reconhecemos que tem um excelente plantel com valores individuais. Metem muita largura e são perigosos no ataque à profundidade. Vamos ter de estar alerta para contrariar isso», assumiu.

Na última jornada, o Arouca venceu pela primeira vez fora de casa com uma reviravolta nos descontos, saiu da zona de descida e ganhou ânimo para o próximo compromisso, diante de uma equipa que luta pelos mesmos objetivos.

«Era um jogo importante para dar outro ar na tabela classificativa, porque isso dá algum conforto aos jogadores. Em termos estratégicos era [um jogo] importante, mas todos têm a mesma importância porque o mínimo erro sai caro. A verdade é que fomos capazes, também com alguma felicidade, mas que foi procurada durante os 90 minutos», frisou.

«O Estoril Praia já passou e o que fizemos lá não chega. Temos de fazer mais do que no último jogo para vencer o Famalicão, só assim conseguimos ser mais competitivos. Temos que ser exigentes e lutar mais.»

O Arouca visita o Famalicão esta segunda-feira, a partir das 21h15, em jogo da 20.ª jornada da Liga.