O Arsenal vai poupar quase doze milhões de euros por temporada com as saídas do russo Andrei Arshavin, do brasileiro Denilson e do francês Sebastian Squillaci. Três jogadores que contribuíram muito pouco para a equipa de Arséne Wenger no plano desportivo nas duas últimas temporadas e que o clube não conseguiu vender devido aos elevados salários que auferiram no Emirates Stadium. O final dos respetivos contratos foi um enorme alívio para o clube londrino.

Três jogadores que tinham um peso brutal na folha salarial do Arsenal de dez milhões de libras (quase 12 milhões de euros) e que estavam a limitar a capacidade do clube intervir no mercado. Maraoune Chamakh, Nicklas Bendtner e Johan Djorou são outros jogadores que o clube também gostava de dispensar, embora estes tenham ainda, pelo menos, mais um ano de contrato.

Arséne Wenger já tinha descrito a estrutura salarial do clube como «socialista», considerando que não era fácil dispensar jogadores com o estatuto de «estrelas», mas que tinham pouca influência na equipa. Arshavin tinha um salário semanal de cem mil euros, enquanto Denilson auferia 70 mil por semana e Squilacci «apenas» 53 mil.

Enquanto o francês tinha um contrato curto, depois de ter assinado em 2010 para render William Gallas, Arshavin e Denilson foram apostas mais longas de Wenger. O treinador francês depositou sempre grande esperança no crescimento do brasileiro e só perdeu a confiança nele em 2011, quando foi emprestado ao São Paulo.

Arshavin, por seu lado, foi contratado em 2009, depois de ter dado nas vistas no Euro-2008, mas só conseguiu exibir o seu talento com a camisola dos «gunners» a espaços, sem nunca se conseguir impor na primeira equipa de forma regular. Na memória ficam, acima de tudo, os quatro golos que marcou no empate com o Liverpool (4-4) logo depois de chegar. Em cinco anos, o avançado russo somou 144 jogos e 31 golos pela equipa londrina.