O argentino Leo Franco é o dono actual das redes do Atlético de Madrid. O F.C. Porto conheceu-o na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões e o Atlético ficou a dever-lhe o empate (2-2). Leo foi uma barreira complicada para os Dragões e só o compatriota Lisandro o conseguiu ultrapassar. Mas não é o único guarda-redes de qualidade que o Atlético tem: no banco, senta-se Grégory Coupet. Ex-capitão do campeoníssimo Lyon e internacional francês, Coupet disse em entrevista ao L¿Èquipe não estar arrependido de ter ido para Madrid, mas admite que está com dificuldades em lidar com o facto de ser suplente.
«Não tenho nada a lamentar. Isto foi uma decisão familiar, uma aventura. Decidi sair do Lyon, onde tinha contrato e tudo o que precisava, mas senti necessidade de partir, experimentar outra cultura, outro campeonato. É certo que fico triste por não jogar, mas a minha família sente-se bem aqui e eu estou quase no anonimato em Madrid, o que me dá uma melhor qualidade de vida. É extraordinário!», contou o guardião gaulês.
Mas, na iminência de não realizar mais qualquer partida até ao final da época, Coupet admite que a perspectiva não lhe agrada de todo. «É óbvio que não estou satisfeito como suplente, sinto falta de jogar, às vezes é insuportável! Não fui feito para ser suplente ou ver os jogos da bancada. Francamente, preferia mudar para um clube menos importante e ser titular, mas adoro o Atlético, onde toda a gente é muito simpática comigo. Só que cada jogo é uma tortura!», disse o guarda-redes.
Coupet, de 36 anos, tem apenas oito jogos realizados esta época mas, apesar da idade e da situação, ainda não pondera o fim da sua carreira.