A atleta norte-americana Marion Jones continua a negar o uso de qualquer tipo de substância dopante, depois de na sexta-feira ter abandonado a Golden League, em Zurique, em circunstâncias ainda mal explicadas.
Jones alegou «razões pessoais» para o sucedido. O assessor de imprensa Christoph Schimd também revela total desconhecimento no que diz respeito ao abandono da desportista. «Não sabemos realmente nada de exacto sobre as razões dela».
Relatórios elaborados nos EUA acusam Marion Jones de ter utilizado EPO, uma substância proibida, o que foi veementemente negado pelo seu advogado, Rich Nichols. «Marion Jones sempre foi clara e nunca tomou substâncias para melhorar a sua performance, nem agora, nem nunca».
Jones, 30 anos, acusou positivo no teste anti-dopagem, mas não se conhecem ainda os resultados da contra-análise. Recorde-se que Marion Jones também já tinha estado incluída num grupo de atletas que foram afastados das provas da Golden League, em Berlim, por estar alegadamente envolvida no escândalo de esteróides, denominado Balco. Os organizadores de Zurique recusaram adoptar o mesmo procedimento dos colegas de Berlim, alegando não possuir provas evidentes para o fazer.