O velocista português Carlos Nascimento foi sétimo classificado na terceira de sete séries de eliminatórias dos 100 metros masculinos em Tóquio2020 e falhou a qualificação para a meia-final.

O atleta português arrancou bem no Estádio Olímpico, mas depois perdeu posições, terminando com o tempo de 10,37 segundos, ficando a cinco centésimos da sua melhor marca do ano e a 24 centésimos do seu recorde pessoal.

«A prova em si não foi o que desejava. Estava bastante bem no aquecimento e esperava melhor marca. A minha partida foi um bocadinho fraquinha, comecei logo a perder e nestes eventos não há espaço para o erro. [...] Saio triste por não conseguir aproximar-me do recorde pessoal nem fazer a melhor marca do ano», admitiu o atleta do Sporting no final da corrida.

Ainda assim, o velocista explicou que nos 100 metros é preciso uma «corrida perfeita» e um «pormenor altera logo o resultado» e disse que, apesar de não conseguir fazer melhor, sai «muito realizado por concretizar um sonho de treze anos».

«Estou a prepará-lo desde que me lembro. Saio superfeliz e realizado por estar cá, é a maior prenda que podia ter na carreira. [...] Saio daqui um atleta mais vivenciado, mais experiente, e já estou a pensar em fazer melhor em Paris2024», atirou ainda na zona mista.

Carlos Nascimento, campeão dos 100 metros dos Jogos Europeus de 2019, despede-se, assim, dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, no 45.º lugar nas eliminatórias.