A norte-americana Sha’Carri Richardson, grande sensação da atualidade nas provas de velocidade, acusou marijuana num teste antidoping nas seletivas olímpicas dos EUA e vai falhar os Jogos Olímpicos Tóquio2020.

A notícia foi avançada pelo jornal The New York Times e confirmada pela própria atleta, em declarações ao programa Today, do canal NBC.

«Quero dizer a todos os meus fãs, à minha família e aos meus patrocinadores que peço desculpa. A todos, peço desculpa por não ter sabido controlar as minhas emoções naquele período», disse a atleta, evocando a notícia da morte da mãe.

A suspensão por marijuana é de somente um mês, em primeira infração, mas neste caso tem efeitos 'demolidores' para a atleta, de 21 anos, já que a impede de correr a prova 'rainha' do calendário olímpico.

O castigo tem, porém, um detalhe: como a suspensão é de um mês, Richardson pode, eventualmente, ser repescada para a estafeta de 4x100 metros, no dia 5 de agosto, se a federação dos Estados Unidos o entender e o comité olímpico nacional confirmar.

O teste positivo de Sha’Carri Richardson aconteceu em 28 de junho, nas seletivas realizadas em Eugene, pelo que pode voltar a competir em 28 de julho.

Em abril, a atleta tinha corrido os 100 metros em 10,72 segundos, passando a ser a sexta mulher mais rápida do mundo.

Para Tóquio, era a grande esperança para quebrar a hegemonia jamaicana numa prova em que não há ouro olímpico para os Estados Unidos há 25 anos - a última campeã foi Gail Devers, em 1996.