2013 vai marcar o início da contagem decrescente para o Mundial-2014, o primeiro campeonato do mundo de futebol a realizar no Brasil.
A expectativa é enorme, tendo em conta a tradição que o Brasil tem em copas do mundo, mas também em relação à capacidade que o país mostrará para acolher uma competição desta dimensão.
Há dúvidas quanto ao cumprimento de prazos e problemas na organização local de algumas cidades que irão servir de sede.
Como, de forma divertida, observou Romário: «Só há uma hipótese de a Copa 2014 acontecer sem obras atrasadas, orçamentos extrapolados e outros problemas: Jesus Cristo descer ao Brasil».
A verdade é que a parte final de 2012 já mostrou alguns avanços importantes.
Primeiro foi a inauguração do Arena Castelão, em Fortaleza, primeiro estádio da ementa de 2014 a estar pronto. Foi em em meados de dezembro e custou 214 milhões de euros.
Mais recentemente, no passado dia 22 de dezembro, a Presidente Dilma Rousseff cortou a fita do «novo Mineirão», o Estádio Governador Magalhães Pinto, em Belo Horizonte, Mias Gerais (na foto).
A nova versão deste recinto emblemático tem capacidade para 62.170 adeptos. O Mineirão já recebe, numa só partida, 132.834 adeptos, num jogo entre Cruzeiro e Vila Nova.
As mais modernas regras de segurança obrigam a uma capacidade com menos de metade dos espectadores em relação a esse recorde.
O novo Mineirão custou 253 milhões de euros e acolherá, já em junho, jogos da Taça das Confederações, competição FIFA que se realiza exatamente um ano do Mundial e que serve de ensaio geral para o Brasil-2014.
Depois de Fortaleza e Belo Horizonte, seguem-se, até abril, mais inaugurações para o Mundial: novo Maracanã (Rio de Janeiro), Fonte Nova (Bahia), Recife e Brasília.