Há um ano, quando escrevemos o balanço de 2019, imaginávamos que o de 2020 seria sobretudo marcado pelos Jogos Olímpicos. Tóquio iria receber os melhores e teríamos para contar histórias de superação, de feitos incríveis e conquistas históricas.

Estávamos longe de imaginar que o ano iria ser histórico de outra maneira. Que um vírus iria parar o mundo, adiar os Jogos Olímpicos, cancelar Campeonatos Nacionais, da Europa e do Mundo de várias modalidades e condicionar a prática desportiva, assim como as nossas vidas.

Tóquio2020 está agora marcado para 2021 e contaremos essas histórias na devida altura. Mas, apesar das restrições, há muitas outras histórias para contar em 2020.

Este foi um ano dourado para Lewis Hamilton e Rafael Nadal, que continuaram a superar-se e a conseguir chegar a feitos recorde, mas também para os jovens Tadej Pogacar, no ciclismo, e Iga Swiatek no ténis.

Foi ainda o ano do regresso de Mike Tyson, do milagre de Romain Grosjean e das polémicas em que Novak Djokovic se viu envolvido, num ano em que também se tornou no segundo tenista de sempre a estar 300 semanas como número 1 do mundo.

2020 foi igualmente o ano em que multidões, em vários países, saíram à rua para protestar contra a injustiça racial. Nos Estados Unidos, onde o movimento começou, os jogadores da NBA uniram-se num boicote histórico.

Outras modalidades aderiram aos protestos. No ténis, a japonesa Naomi Osaka, abandonou o torneio torneio feminino de Cincinnati na meia-final. Depois, no US Open, utilizou sete máscaras com nomes de vítimas das desigualdades raciais nos EUA.

Por causa da covid-19, a NBA fez a fase final da temporada na «bolha da Disney», e teve os Lakers como campeões, num ano que começou por ser de luto para a equipa de Los Angeles por causa da morte de Kobe Bryant. LeBron James foi a estrela maior da equipa, dentro e fora do campo, com o envolvimento em várias ações sociais.

Percorra as principais histórias internacionais de modalidades na galeria acima.