Atirar dardos a jovens do clube. Pôr fogo à casa por lançar foguetes na casa de banho. Ir com um iPad para o banco. Ser apanhado com uma actriz porno e um cigarro na mão enquanto a namorada está em Itália.

Todos estes factos são obra de uma e única pessoa : Mario Balotelli. E o italiano, esta quarta-feira, em entrevista ao diário «Il Mattino» assegurou : «Faço coisas surpreendentes, às vezes engraçadas, mas não sou maluco.»

«Quando és famoso, a gente se interessa mais a tua vida privada. Estou cansado de tudo o que se diz sobre esses assuntos», acrescentou.

Racismo é ignorância

Confrontado com o racismo nos relvados, Balotelli, que nasceu no Gana e foi adoptado por um casal italiano, disse: «Escolhi a Itália para representar o meu país. O racismo é ignorância, e espero simplesmente que algumas coisas não voltem a repetir-se».

Mario Balotelli chegou ao Manchester City em Agosto de 2010, proveniente do Inter de Milão. O italiano assegurou não ter saudades nenhuma do Calcio : «Nostálgico? Zero. A Serie A perdeu terreno, a Premier League é um grande campeonato e jogo na equipa mais forte.»

Outro caso em que Balotelli esteve envolvido foi uma alegada relação com Marco Iorio, o chefe da Camorra Napolitana. Balotelli até chegou a ser ouvido pelo tribunal de Nápoles. Ao jornal, assegurou não saber quem era essa pessoa e afirma ter dado meia-volta quando viu «saquetas de droga numa mesa».

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