Sandro Rosell, presidente do Barcelona, defendeu esta segunda-feira a remodelação estrutural do Camp Nou, avaliada em cerca de 600 milhões de euros, em detrimento da construção de um novo estádio, opção que seria bem mais dispendiosa para o clube catalão.

A direção do clube catalão informou que a remodelação do Camp Nou, que será submetida a referendo entre os sócios no início de abril, foi acolhida de forma unânime pela direção, reunida antes da sua conferência de imprensa no estádio catalão.

Caso a proposta seja aprovada, o FC Barcelona abandona o projeto de construção de um novo estádio e abre a possibilidade de dotar o emblemático recinto de uma nova imagem.A obra, que cobriria o atual estádio e o dotaria de uma lotação de 105 mil lugares, seria acompanhada pela construção de um novo Palau Blaugrana (pavilhão), com capacidade para 12 mil espectadores, assim como um campo anexo de dois mil lugares destinado a jogos de menor afluência ou a treinos e seis mil novos lugares de estacionamento.

O clube dispõe de dois estudos técnicos com opções distintas, com a reforma do atual estádio a não ser uma mera remodelação, equivalendo, a nível técnico, à construção de um novo recinto. No entanto, de acordo com os estudos do clube, nenhuma das opções afetaria a atividade desportiva do Barça, nem os sócios, uma vez que a reforma seria feita durante os meses de inatividade desportiva.