Luis Suárez não foi incluído no lote dos jogadores indispensável numa entrevista recente do presidente do Barcelona. Em entrevista ao El País, o avançado uruguaio pediu que os responsáveis catalães sejam sinceros com ele, como forma de respeito pela história que tem no clube.

«Falam-se de alguns nomes que o presidente deu, de mudanças que podem acontecer, mas ninguém me disse que queriam prescindir de mim. Se for este o desejo do clube, é bom que o responsável por essa escolha fale diretamente comigo. Estou há seis anos no Barça, tempo suficiente para que me digam o que pensam. É melhor assim do que andar a dizer-se que eu sou um dos que querem que saiam. Eu também quero o melhor para o clube e a minha ideia é continuar, mas se acham que sou prescindível não vejo qualquer inconveniente em falar com as pessoas que decidem», disse o avançado uruguaio.

Suárez dividiu responsabilidades acerca do momento que o clube atravessa, com particular ênfase na derrota humilhante por 8-2 com o Bayern Munique nos quartos de final da Liga dos Campeões. «Quando se perde como perdemos em Lisboa, todos somos responsáveis. Isso está claro. Não seria justo apontar o dedo apenas a um jogador ou a alguma pessoa do clube. Por vezes parece que se quer individualizar, mas ninguém pode pôr em dúvida o meu compromisso com o Barcelona.»

O avançado de 33 anos, terceiro melhor marcador da história do Barcelona, disse ainda não ter falado com Ronald Koeman e mostrou-se disponível para ser suplente na equipa culé. E acrescentou: «Creio que ainda posso dar muito a este clube.»