O FC Porto venceu o Sporting por apenas um ponto de diferença num clássico muito equilibrado, disputado ponto a ponto até ao último instante. Um clássico que começou de forma tímida, mas que foi ganhando intensidade. Os leões entraram melhor, ainda chegaram ao intervalo em vantagem, mas o FC Porto cresceu na etapa final e acabou por reclamar o triunfo nos instantes finais. Com este resultado, os três «grandes» passam a somar os mesmos 45 pontos depois do Benfica ter escorregado diante da Oliveirense na véspera.

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Início tímido e nervoso do FC Porto, permitiu ao Sporting, bem mais eficaz, distanciar-se no marcador logo nos primeiros instantes do jogo, com uma vantagem de sete pontos que chegou a ser de nove. A vantagem dos leões até podia ser mais expressiva, mas o exagero nos duelos individuais de alguns jogadores, como Diogo Ventura e Polanco, permitiram à equipa da casa manter a diferença, além de um triplo de Landis que também ajudou atenuar a diferença no marcador.

O primeiro quarto chegou ao fim com uma diferença de cinco pontos favorável aos leões (13-18), mas com uma produção baixa das duas equipas. O FC Porto melhorou de forma significativa no segundo período, com a dupla Max Landis e Marvin Clark a engrenar e a virar a tendência do jogo. O FC Porto chegou mesmo a empatar o jogo (34-34), mas os leões ainda chegaram ao intervalo com dois pontos de vantagem (36-34).

A segunda parte começou de forma bem mais intensa e com um FC Porto ainda mais eficaz. O Sporting ficou preso nos 36 pontos no arranque do terceiro período e a equipa de Fernando Sá distanciou-se rapidamente no marcador, com mais um triplo de Landis e outro de Clark, chegando a ter uma vantagem de nove pontos (45-36). O Sporting voltou, depois, a equilibrar o jogo, com a subida de produção de Travante Williams, e André Cruz e o terceiro período chegou ao final com o FC Porto com seis pontos de vantagem (57-51).

No último e decisivo período, o mais tenso de todos, o FC Porto foi gerindo a curta vantagem e resistindo à crescente pressão dos leões que, com Marcus Lovett em destaque, chegaram a ameaçar nova reviravolta no marcador.

A um minuto do final registava-se um empata no marcador (71-71) e os leões até tiveram a última bola do jogo, com o resultado em 72-71, mas William Travante falhou o último cesto e foi mesmo o FC Porto que festejou o triunfo.

Um resultado que, à terceira jornada da segunda fase, deixa os três grandes com os mesmos 45 pontos no topo da classificação do Grupo A, com a Oliveirense, só com vitórias na segunda fase, a cinco pontos de distância.