Thomas Muller abriu o jogo e contou em entrevista à revista alemã Der Spiegel que esteve perto de sair do Bayern Munique por duas vezes. O avançado alemão admitiu que nem sempre foi feliz no clube «bávaro».
«Estive prestes a deixar o Bayern por duas vezes. A última vez foi em 2019. Não era titular e a equipa era capaz de ter sucesso sem mim. Nem todas as equipas precisam necessariamente de um Thomas Müller para vencer. Se isso acontecesse, teria desejado sair», confessou Muller.
O jogador alemão contou que em 2015 desejou sair para Inglaterra, mas uma conversa honesta com a direção do Bayern mudou-lhe os planos.
«A primeira vez em que pensei em deixar o Bayern foi em 2015, quando o Manchester United quis contratar-me. Talvez me tivesse mudado para lá, mas ainda tinha alguns anos de contrato e o Bayern disse-me claramente que não ia aceitar vender-me, nem mesmo pelos 120 milhões que inicialmente pediam aos clubes. Então a porta fechou-se e, para mim, estava tudo bem. Quem não gostaria de ouvir do seu clube que confiam totalmente em si?», contou Muller.
O avançado do Bayern reconheceu que Hans Flick, treinador do Bayern entre 2019 e 2021 e atual selecionador da Alemanha, foi o responsável pela sua permanência em Munique. Muller contou que foi com Flick quem se sentiu de novo integrado no clube, conseguindo conquistar o triplete nessa temporada, com campeonato alemão, taça alemã e Liga dos Campeões.
«O Hans Flick foi o treinador que me promoveu no Bayern e foi ele quem me levou a um nível ainda mais alto», disse Muller na entrevista.
Com o avançado de 31 anos em campo, o Bayern venceu a Supertaça da Alemanha frente ao Borussia Dortmund, por 3-1. Muller marcou o segundo golo dos «bávaros».