Quando se esperava uma Assembleia Geral de concórdia em Aveiro, com o anúncio do acordo com os ex-dirigentes que avançaram com penhoras devido a dívidas, eis que o presidente, Mário Costa, decidiu apresentar a demissão devido, justamente, às dificuldades para conseguir um entendimento com os credores.

Em rigor, foi possível chegar a acordo com o ex-presidente Artur Filipe, que levantou o arresto sobre as receitas de bilheteira até ao jogo com o Benfica, mas o mesmo não sucedeu com outros elementos do antigo elenco directivo. Nessa situação, encontra-se, por exemolo, José Cachide, que reclama mais de um milhão de euros.

A renúncia ao cargo de Marío Costa, apresentada esta quarta-feira, obriga a um cenário de eleições antecipadas, já marcadas para o dia 4 de Dezembro. Até lá, os restantes membros da Direcção vão continuar a assegurar a gestão do clube.