Leandro Tattu e Rony

Reis dos falhanços, viram Diego negar-lhes o golo por entre outros caprichos em que o futebol, por vezes, é fértil. Não foram os únicos a desesperar por acertar com as redes, longe disso, mas foram, claramente, aqueles que mais vezes estiveram perto de festejar. Chegou a ser irritante a forma como, em posição privilegiada, falharam tantas oportunidades.

Élio

Reforço de Inverno, mas, na verdade, um regresso a Aveiro, onde foi feliz na época passada, estreou-se a titular e logo de forma auspiciosa. Primeiro, massacrou a defesa sadina com cruzamentos, depois passou a usar a meia-distância para visar as redes. Teve ainda dois lances para golo iminentes, primeiro num remate acrobático falhado e, depois, beneficiando de uma assistência involuntária de François. O discernimento é que não foi o melhor na hora de finalizar.

Artur

O maestro da orquestra aveirense procurou, como sempre, organizar o jogo ofensivo da equipa e esteve, ele próprio, perto do golo mas Diego estava em noite de grande inspiração. Foi sacrificado a jogar a defesa-direito, quase um crime de lesa-futebol, mas Pedro Moreira não estava em condições de continuar em campo.

Rui Sampaio

Impressionante a forma como consegue render em qualquer posição do meio-campo ofensivo. Começou na direita, altura em que atirou à barra, dando início ao festival de golos falhados do Beira Mar, mas também andou pelo meio, a fazer de Artur, sempre a altas rotações.

Ricardo Silva

Numa equipa cheia de jogadores experientes, o capitão vitoriano foi o expoente máximo da estratégia engendrada por Manuel Fernandes. Praticamente intransponível, foi providencial em algumas ocasiões e um brioso comandante da defesa sadina.

Pitbull

Uns fogachos iniciais, que agitaram o ataque setubalense, e mostraram como este brasileiro é um jogador diferenciado. Quando quer, consegue fazer coisas extraordinárias, colocando em sentido qualquer defesa. Pena é que nem sempre lhe apetece puxar dos galões.