Foi neste domingo inaugurada em Bruxelas uma escultura que recorda as vítimas da tragédia ocorrida há 20 anos no Estádio Heysel, em Bruxelas, antes da final da Taça dos Campeões Europeus entre Juventus e Liverpool.
A escultura de 13 metros de altura foi colocada em frente ao desaparecido recinto desportivo, que foi totalmente demolido e posteriormente reerguido sob a designação de Estádio Rei Balduíno. A obra intitula-se «Que parem todos os relógios» e representa um relógio de Sol em granito, onde se encontram gravados os nomes das 39 vítimas mortais por asfixia, das quais 32 eram de nacionalidade italiana e as restantes belga, francesa e irlandesa.
À volta da escultura foram colocadas 39 lajes de pedra azul, nas quais está gravado o poema «The Funeral Blues», no norte-americano Wystan Hugh Auden. No exterior do estádio estará uma exposição permanente, com imagens e sons originais, que recorda o drama ocorrido no «sector Z» do recinto.
Assistiram à homenagem as famílias das vítimas, alguns protagonistas do evento, representantes das cidades de Turim e Liverpool, meios de comunicação internacionais e um grupo de adeptos da Juventus.