Estrela: Lima

Esta época tem sido uma espécie de pesadelo para a Académica: em três jogos já marcara quatro golos e procurava a mão cheia. Procurou muito, aliás. Rematou às malhas laterais, obrigou Ricardo a boa defesa, foi o rematador mais perigoso do Benfica: no fim, de penalty, marcou mesmo.

Positivo: Ricardo

O guarda-redes da Académica não foi o único, mas foi o principal travão da equipa encarnada: seguro nas bolas altas, protagonizou ainda três ou quatro defesas que foram segurando o nulo no marcador. Na retina ficaram sobretudo duas paradas a remates fortes de Enzo Perez e de Rodrigo.

Negativo: André Almeida

Ainda não é o trinco que o Benfica precisa. Sobretudo nos jogos em casa, perante equipas que se fecham muito, André Almeida acusa em demasia a falta de imaginação, de qualidade de passe, de talento para ser o primeiro construtor. Defensivamente não comprometeu, mas faltou o resto.

Outros destaques

Maxi Pereira

Perante a incapacidade dos avançados em desfazer a teia defensiva da Académica, tratou de subir no terreno com enorme frequência e procurar desequilibrar. As situações de maior aflição para a defesa da Briosa saíram aliás de incursões de Maxi Pereira, ele que ainda rematou para defesa de Ricardo.

João Real

Teve apenas uma falha, quando ficou no chão a pedir falta e deixou Lima servir Ola John para um remate ao poste, o que não serve para manchar a exibição: muito concentrado, excelente nas dobras, forte no ar, teve uma noite de nota alta e ainda se tornou provindencial num corte a remate de Lima.

Hélder Cabral

Foi o elemento da Académica mais sacrificado, ele que foi obrigado a levar pela frente com Salvio e Maxi Pereira: o Benfica preferiu quase sempre atacar pela direita. Apesar de tudo, respondeu bem, tanto na marcação a Salvio (que começou o jogo muito bem) como na ajuda aos centrais da Briosa.