Estrela: Messi

A Luz não viu o melhor Messi, mas o que viu já é suficiente: é um fenómeno. Começou o jogo a combinar com Jordi Alba para servir o golo numa bandeja a Alexis, depois desapareceu mas regressou para abrir uma autoestrada entre vários adversários e assistir Fabregas. Sem forçar muito...

Positivo: Alexis Sanchez

Demorou cinco minutos a fazer o que várias estrelas do Barça não fizeram em três horas: marcar um golo na Luz. Ao fim de três jogos, o Barcelona quebrava o enguiço. Depois disso aproveitou o desacerto de Maxi e o tornou-se uma seta apontaada à baliza encarnada. Por duas vezes quase bisou.

Gaitán e Salvio enquanto duraram: os destaques do Benfica

Negativo: que azar, Puyol

O capitão voltou aos relvados após várias semanas de ausência. Durante cerca de oitenta minutos foi ele próprio, uma voz de comando mais esforçada do que talentosa. Numa queda, torceu o braço com gravidade. Deve falhar o clássico com o Real Madrid e voltar a ser baixa. É muito azar.

Outros destaques:

Busquets

Estava a ser uma grande exibição, sem dúvida. Fantástico a recuperar bolas e a parar as tentativas do Benfica de sair rápido para o contra-ataque. Foi na sequência de uma recuperação dele, aliás, que Messi ficou na cara do golo. Deitou tudo a perder com a agressão que ditou a expulsão.

Victor Valdés

O Benfica nunca chegou a carregar, longe disso, criou menos do que uma mão cheia de ocasiões de golo, mas nas duas melhores que teve embateu num Valdés inspirado: o guarda-redes travou um desvio do isolado Lima e parou uma bomba de Salvio já na segunda parte. Fundamental, portanto.

Xavi

O Barcelona chegou a ter mais de setenta por cento de posse de bola e grande parte dessa percentagem passou pelos pés de Xavi. Sempre ele, sempre igual, sempre perfeito. Recebe, toca, liberta, faz o carrossel de futebol catalão funcionar. Pelo meio, um passe genial: mais de quarenta metros a isolar Alexis.