O Benfica teve quase três dezenas de jogadores emprestados em 2010/11, mas o maior destaque foi Yebda. O internacional argelino afirmou-se na Liga italiana e convenceu o Nápoles a pagar 2,2 milhões de euros por um passe que nada tinha custado às «águias».

Mais perto da Luz parece estar Urreta, que pouco jogou na Corunha mas que recuperou confiança no regresso ao seu país. O mesmo parece esperar Rodrigo, que não foi titular no Bolton mas ainda assim deixou boa imagem. David Simão e Nélson Oliveira estiveram em bom plano no P. Ferreira, equipa-sensação da temporada, e também podem ter a oportunidade de lutar por um lugar no plantel encarnado. Na mesma expectativa está Miguel Rosa, figura no Belenenses. Oblak esteve um ano «encostado», entre Aveiro e Olhão, mas as mudanças na baliza benfiquista podem abrir um lugar para a promessa eslovena.

Em aberto parece a situação de Miguel Vítor, cujo empréstimo ao Leicester foi algo condicionado por lesões, mas ainda assim positivo, a ponto de Eriksson desejar a sua continuidade.

Éder Luís e Fellipe Bastos jogam com regularidade no Vasco, mas a renovação do empréstimo parece mais provável do que o regresso. Pelo Brasil continua também Élvis, cedido em Janeiro ao At. Goianiense. Longe de mostrar argumentos para a reintegração está Shaffer, «escondido» no Rosário Central, da 2ª divisão argentina. Fábio Faria, raramente utilizado no Valladolid, também deve continuar a «rodar».

Zoro voltou a competir no Univ. Craiova, mas vai deixar o Benfica em final de contrato. Jorge Ribeiro, Balboa e Adu jogaram com regularidade, e ainda têm mais um ano de vínculo, mas devem encarar novas cedências ou até à saída definitiva.

Em Fátima estiveram nove emprestados, sendo que Yartey foi «promovido» pelo Beira Mar, em Janeiro. Mostrou valor, mas ainda está «verde» para servir Jesus. Abel Pereira e Evandro Brandão sentiram mais dificuldades e «desceram» ao Gondomar. O brasileiro Rafael Costa voltou ao seu país, para representar o Americana. João Pereira, Mário Rui, Leandro Pimenta, José Coelho e André Carvalhas jogaram com regularidade, ainda que sem evitar a descida, mas também ainda não justificaram um lugar no plantel principal. O mesmo se aplica a Camará e André Soares, pouco utilizados no Servette de João Alves.

Dados dos emprestados (só jogos de Liga):

Yebda (Nápoles): 28 jogos

Urreta (Corunha/Peñarol): 6 jogos + 8 jogos, 0 + 3 golos

Fábio Faria (Valladolid): 3 jogos

Marc Zoro (Univ. Craiova): 14 jogos

Shaffer (Rosario): 11 jogos*

Miguel Vítor (Leicester): 15 jogos, 3 golos

Éder Luís (Vasco): 44 jogos, 12 golos*

Fellipe Bastos (Vasco): 23 jogos, 3 golos*

Adu (Çaykur Rizespor): 12 jogos, 4 golos*

Rodrigo (Bolton): 17 jogos, 1 golo

Lassana Camará (Servette): 7 jogos*

André Soares (Servette): 11 jogos*

David Simão (P. Ferreira): 25 jogos

Nélson Oliveira (P. Ferreira): 23 jogos, 4 golos

Jorge Ribeiro (V. Guimarães): 14 jogos, 2 golos

Oblak (Beira Mar/Olhanense): 0 jogos

Miguel Rosa (Belenenses): 26 jogos, 11 golos

Mário Rui (Fátima): 25 jogos, 1 golo

Leandro Pimenta (Fátima): 12 jogos

Evandro Brandão (Fátima/Gondomar): 3 + 12 jogos, 0 + 10 golos

José Coelho (Fátima): 16 jogos

João Pereira (Fátima): 24 jogos, 1 golo

André Carvalhas (Fátima): 21 jogos, 5 golos

Abel Pereira (Fátima/Gondomar): 0 + 6 jogos

Rafael Costa (Fátima/Americana): 3 + 2 jogos*

Yartey (Fátima/Beira Mar): 14 + 10 jogos, 2 + 1 golos

Balboa (Albacete): 7 jogos

Elvis (Atlético Goianiense): 6 jogos*

* em competição