Matic
Imponente. Passou o jogo a ganhar bolas ao FC Porto aparecendo em todos os locais do campo a esticar uma perna e a reclamar a bola para depois sair a jogar. Imperial com a bola nos pés, sempre de cabeça bem levantada, procurou ganhar sempre alguns metros antes de a soltar para os flancos. Esteve muito perto de coroar a sua exibição com um golo, com uma cabeçada travada pela mão de Mangala. Foi um dos principais dinamizadores do ataque do Benfica, sem deixar de ser marcante também a defender. Uma exibição em cheio num dia em que surgiram notícias que diziam que não queria jogar este domingo.

Rodrigo
Entrada de rompante pela esquerda e remate fulminante com o pé esquerdo, fazendo a bola entrar entre o poste e Helton a uma velocidade impossível de parar. Um remate pleno de convicção logo a abrir o jogo e a ditar a tendência do jogo. Depois trabalhou muito para a equipa, exercendo sempre uma forte pressão quando o FC Porto procurava sair para o ataque. Voltou a ter uma oportunidade soberana para marcar, a abrir a segunda parte, lançado por Lima, mas atirou por cima com todo o estádio de pé à espera do golo.

Markovic
Decisivo. Encostado à direita, esteve muito tempo longe do jogo, mas na primeira oportunidade, proporcionada por um mau passe de Lucho, arrancou em velocidade para o centro e assistiu Rodrigo para o primeiro golo da noite. Voltou a baralhar a defesa do FC Porto com mais um raide a abrir a segunda parte que por pouco não terminou no segundo golo. Destaque também para a disponibilidade do sérvio para ajudar a defender, numa combinação perfeita com Maxi Pereira que permitiu ao Benfica ser dono e senhor daquele flanco.

Lima
Jogou teoricamente ao lado de Rodrigo, mas esteve sempre mais longe da baliza, recuando muitas vezes para ajudar a equilibrar as forças no meio-campo onde o Benfica jogava em inferioridade numérica. Não vai aparecer tanto como Rodrigo nos resumos deste jogo, mas foi igualmente determinante. Saiu esgotado já perto do final.

Enzo Pérez
O elo de ligação de quase todas as transições, sempre a proporcionar linhas de passe para os companheiros e a fazer fluir o jogo do Benfica, quase sempre ao primeiro toque. Marcou o canto que resultou no segundo golo do Benfica, marcado por Garay, e podia ter fechado o jogo com o terceiro golo quando surgiu destacado à entrada da área, mas acabou por ver um amarelo por alegada simulação.

Oblak
Passou o teste do clássico naquele que foi o quinto jogo sem sofrer golos, com uma exibição totalmente aprovada pelos adeptos que festejavam cada defesa como se fosse um golo na baliza do adversário. O jovem guarda-redes está em estado de graça e tem feito por o merecer, com uma segurança inexcedível entre os postes, quer nas alturas, segurando quase todas as bolas entre as luvas, como junto ao relvado, com destaque para uma arrojada saída aos pés de Jackson.

Siqueira
Terá sido uma das melhores exibições do lateral brasileiro desde que chegou ao Benfica. Alguém deu por Varela?