A figura: Bruno César

A participação nos dois golos do Benfica vale, naturalmente, o estatuto de figura do jogo. Bruno César sofre a grande penalidade que dá origem ao primeiro tento, apontado por Witsel, e depois assume ele próprio o maior protagonismo, ao decidir o jogo em período de descontos. Andou muito tempo desinspirado, mas acabou por ser o principal responsável pela vitória.

Outros destaques:

Miguel Vítor:

Não merecia a infelicidade. Na estreia a titular na Liga mostrou (uma vez mais) que não há motivos para desconfiança, esteja ela próxima ou mais distante. Tirando uma falta cometida à entrada da área sobre Mossoró, que até lhe valeu um cartão amarelo, fez uma exibição imaculada. Rápido, concentrado e eficiente. Ao minuto 65 saiu lesionado, quando tentava perseguir Lima.

Maxi

É, indiscutivelmente, o jogador do Benfica em melhor momento de forma. Voltou a ser mais extremo do que lateral, mesmo perante a difícil oposição de Hélder Barbosa. Canalizou muito jogo pelo flanco direito, aproveitando a habitual movimentação de Bruno César para posições interiores. À beira do intervalo ainda testou a atenção de Quim, que defendeu.

Gaitán

Desta vez não pode ser acusado de displicência. Encostado ao flanco esquerdo, o argentino procurou tirar proveito da qualidade técnica, e foi muitas vezes para cima de Miguel Lopes, mas deparou-se com um adversário ao seu nível. Foi no flanco oposto que acabou por conseguir a jogada mais bem sucedida, contribuindo para o golo da vitória.