Estrela: Markovic
Uma primeira parte muito grande: tão grande aliás que sem ele sobrou apenas nada. Fez o golo que garantiu a vitória, um grande golo por sinal, e esteve em tudo o que o Benfica construiu. Serviu duas vezes Sulejmani e uma vez Rodrigo em jogadas mal concluídas, ainda lançou Sílvio e Rodrigo para mais duas boas boas ocasiões de golo, enfim, esteve verdadeiramente em tudo. Enorme, claro.

Positivo: Luisão
Recebeu a ovação da noite, quando justificou que Luís Filipe Vieira descesse da tribuna para lhe entregar uma recordação pelos 400 jogos ao serviço do Benfica. Um número redondo, enorme, que prova que não é só o capitão. É um herói: raro como todos os heróis. Como era uma noite especial, Luisão fez questão de a celebrar com uma excelente exibição: bem a defender, enorme a liderar.

Negativo: Lima
O Benfica esteve muito longe de ter uma noite agradável e Lima foi a face mais visível do desacerto encarnado. Andou perdido em campo, desligado do futebol da equipa, incapaz de criar um mero desequilíbrio que fosse. Raramente se deu por ele, aliás, o que diz quase tudo. Deu nas vistas apenas uma vez, já na segunda parte, quando surgiu isolado na cara de Douglas, e atirou ao lado. Lapidar.

OUTROS DESTAQUES:

Rodrigo
Atingiu o ponto alto quando trabalhou que nem um craque à entrada da área para assistir Markovic para o golo, mas foi mais do que isso. Logo no primeiro minuto, por exemplo, obrigou Douglas a excelente defesa. Depois disso foi o avançado mais atrevido e só pecou um pouco na finalização.

André Santos e Leonel Olímpio
Uma exibição enorme dos trinco do V. Guimarães: colocados à frente da defesa, mas em plena sintonia, quebraram naquele espaço o caudal ofensivo do Benfica, impediram que o adversário rematasse e ainda saíram a jogar várias vezes com critério. A boa exibição coletivo começou neles.

Oblak
O jogo com os pés ainda está longe de ser seguro, e sentiu-se uma certa inquietação de cada vez que a bola chegava atrasada por um colega, mas com as mãos Oblak voltou a ser um certificado de sgurança: parou com boas defesas dois remates fortes de Maazou e um tiro traiçoeiro de Barrientos.

Maazou
Foi surpresa no onze inicial, até porque tem sido Tomané a jogar mais vezes na frente de ataque, mas respondeu com uma bela exibição. Sobretudo esforçada, o que já quer dizer muita coisa. Lutou por cada bola, tentou esticar o futebol, sofreu faltas e ainda rematou por duas vezes com perigo.

Douglas
Começou a dar nas vistas logo no primeiro minuto, quando se lançou para desviar junto ao poste um desvio com selo de golo de Rodrigo. No resto do jogo o Benfica não rematou muito, mas quando o fez Douglas voltou a segurar o jogo. Por exemplo com uma excelente estirada a remate de Sílvio.