Jonas abandonou o futebol em 2019, aos 35 anos e com muitas dores no corpo. Foram cinco temporadas de muito sucesso no Benfica, tendo conquistado quatro títulos nacionais, e imensa exigência e entrega física.

«Quer saber como acordo quase todos os dias? Com dores nas costas [risos]. Gosto, amo futebol. Pô, é a minha paixão. Acompanho os jogos sempre que possível, principalmente nos fins de semana. Tenho uma rotina ao despertar: faço as minhas orações, procuro ir à igreja também, curto a minha família, começo a resolver as coisas, os nossos vestimentos, as empresas... não penso muito em futebol. Toco o meu dia a dia é neste sentido aí», explicou o antigo goleador dos encarnados, em entrevista à CNN Portugal.

«Parei no momento certo, porque já não aguentava mais, muitas dores, cervical, lombar, que são as piores. E o tornozelo, que tive aquela infecção, Parei mesmo no momento certo. Antes, não seria o melhor. E, se continuasse, aí sim poderia prejudicar ainda mais o meu corpo. A gente sabe que jogar em alto nível não é nada saudável, não é? Faz parte da nossa carreira. Tenho treinado de três a quatro vezes na semana, vou ao ginásio. Não posso parar, tento não engordar, porque, se acontecer, as dores ficam mais intensas», completou.

Ídolo encarnado, Jonas representou outras cinco equipas na vitoriosa carreira: Guarani, Portuguesa, Santos e Grémio, no Brasil, e Valencia, na Espanha. Foi internacional em 12 ocasiões, tendo anotado três golos.