O novo treinador do Benfica, Bruno Lage, sublinhou esta quinta-feira, na apresentação como técnico dos encarnados até ao final da época 2025/26, que tem uma «vontade enorme» de alimentar «o sentimento de ser benfiquista» em todos, para ter «sucesso» no final da temporada.

«Eu há pouco tempo tive oportunidade de falar com colegas vossos sobre o que tinha sido a minha passagem no Benfica e fiquei com a sensação que a minha história do Benfica não podia terminar daquela maneira e quis o destino que, ao dia de hoje, na situação em que o Benfica vive, eu pudesse estar disponível para regressar», disse o técnico, que volta aos encarnados.

«O que sinto é uma vontade enorme de trazer de volta o sentimento de ser benfiquista, é o que sinto quando falo com as pessoas, que as pessoas não conseguem descrever o que é ser Benfica, mas conseguem sentir o que é ser Benfica. É quase como o sistema nervoso, que nos percorre todas as partes do corpo e é essa chama que temos de trazer imediatamente para cá, para dar energia aos jogadores. Independentemente do momento, é pelo Benfica que temos de unir-nos. Vai ser um trabalho diário, muito sacrifício, mas acredito que com a união de todos, podemos chegar ao final com sucesso», prosseguiu.

Nas primeiras palavras como novo treinador do Benfica, ainda antes das questões da comunicação social, o sucessor de Roger Schmidt apontou ao «trabalho». «Vou dizer já a todos os benfiquistas: que não haja dúvida nenhuma do trabalho que vamos fazer, da dedicação com que venho, da motivação, energia, vontade de voltar a fazer um bom trabalho como sempre fiz, desde a escolas, dos sub-11, até à equipa profissional. Ninguém nesta sala sabe o que eu vou partilhar, porque quis o destino que assim fosse: que regressasse a esta casa e que, no dia do primeiro treino, fizesse 20 anos que entrei nesta casa pela primeira vez, para treinar meninos de dez anos», disse.

«Eu quero um futebol que os adeptos gostam de ver e que viram durante largos anos. Futebol ofensivo, dinâmico, divertido, que puxe pela bancada. O meu primeiro jogo foi muito isso, foi a paixão que se viveu, dos adeptos e dos jogadores. Estávamos a perder o jogo e dessa união entre jogadores e adeptos que se deu a reconquista. Um futebol como golos e reconquistar os nosso adeptos», explicou.

Sobre o passado, Bruno Lage recordou mais uma vez a experiência como treinador de camadas jovens: «Todas as outras experiências que tive foram de aprendizagem, nesse sentido que eu levo a minha vida. Um treinador como eu que começa a treinar meninos de 11 anos pode chegar aqui. Esse vai o ser o primeiro passo, tirar partido de todos», afirmou. 

Por fim, foi-lhe pedida uma mensagem aos adeptos: «Tive oportunidade de falar com colegas vossos e fiquei com a sensação que a minha história no Benfica não podia terminar daquela maneira. Quis o destino que ao dia de hoje regressasse a esta casa. Sinto uma vontade enorme de trazer o sentimento de ser benfiquista. É quase como o sistema nervoso que nos percorre todas partes do corpo. É a chama que temos de trazer imediatamente para cá. A mensagem que quero para os adeptos é, temos de nos unir para chegar ao fim com sucesso», terminou.