Jonas encerrou a carreira no Benfica no final da temporada passada, mas admite que pensou fazê-lo bem mais cedo devido aos problemas nas costas. No entanto, Bruno Lage fê-lo mudar de ideias e aguentar mais quatro meses.

«Em janeiro de 2019, praticamente acabei. Queria acabar a minha carreira, é verdade. Sofria com as lesões nas costas há cerca de dois anos. Não consegui fazer nada e tinha chegado ao meu limite. Disse que já tinha dado tudo o que tinha, mas aquele era um momento difícil da época. O Benfica tinha mudado de treinador. Um treinador que estava na formação assumiu a equipa e tivemos uma conversa muito boa e franca. Ele disse que ia ajudar-me e pediu-me para ficar por respeito e por ser muito experiente», começou por dizer o antigo avançado ao UOL Esporte acerca do último ano da carreira.

O ex-futebolista, atualmente a gozar a reforma em São Paulo, explicou o motivo pelo qual nunca jogava os jogos fora de casa na Liga Europa. 

«Foram quatro meses de grande sacrifício tanto da minha parte como do treinador. Valeu a pena, vencemos o título de campeão português e sei que o esforço compensou- Foram quatro meses de muita dor. Muitas vezes, nem treinava e ficava só na fisioterapia.  Na Liga Europa eu nem viajava por ter de ir de avião e estar em posições más para as minhas costas. Foi terrível, mas valeu a pena, fomos campeões», referiu. 

Enquanto estava no Benfica, Jonas revelou que Renato Gaúcho lhe ligou por duas vezes para o convencer a regressar ao Grémio.

«Vivia um momento muito bem no Benfica e pensava retirar-me lá. O presidente do clube já falava nisso e era difícil sair. Tivemos uma conversa muito bom, mas agradeci-lhe e disse que queria terminar a carreira no Benfica», contou.