A conferência de imprensa era de antevisão ao jogo frente ao Santa Clara, mas o tema da entrevista de Luís Filipe Vieira à CMTV não passou ao lado da conversa de Bruno Lage com os jornalistas.
O novo treinador das águias realçou apenas o facto de Vieira lhe ter reservado elogios, em contraste, por exemplo, com a forma como falou de Rui Costa.
«Fiquei feliz por o antigo presidente Luís Filipe Vieira ter reconhecido que em 2019 teve um bom treinador, que fazia treinos intensos e com uma linguagem acessível aos jogadores. Não fui eu que lhe disse, eventualmente foram alguns jogadores. Eventualmente podem ter sido jogadores como o Rafa e o Grimaldo, que recentemente falaram sobre isso», afirmou.
«Isso é o que me interesse realçar da entrevista. A outra coisa é que temos de estar todos juntos, como disse o antigo presidente. Sei que este ano vai ser difícil, principalmente pelo que se passa fora do Seixal, por causa das eleições», disse.
«Isso são politiquices sobre as quais não me interessa entrar, eu sou é treinador. O que sinto é que tenho de blindar o grupo e fazer crescer a equipa. É isso que prometo: trabalhar, trabalhar e trabalhar», acrescentou.
Na mesma entrevista, à CMTV, Vieira disse que Lage foi a segunda escolha de Rui Costa para treinar o Benfica, além de ter afirmado também que Rui Costa foi dos dirigentes que mais pressão fizeram para que deixasse cair o homem em que agora apostou para suceder a Roger Schmidt. Questionado sobre a primeira afirmação, o técnico disse, em jeito de analogia cortar a pergunta de «cabeça», mas falou sobre a relação que mantém com o atual presidente do Benfica.
«Cheguei a esta casa há 20 anos, mas penso que na época 2008/09 fui campeão de iniciados: diretor da formação, Rui Costa. Em 2018/19 fui campeão nacional pela equipa principal, diretor-desportivo Rui Costa. Neste momento, a única coisa que mudou, porque a relação é fantástica, é que trato-o agora por presidente», concluiu.
[artigo atualizado]