Bruno Lage quer repetir o início de jogo de Zagreb para dar a volta à eliminatória frente ao Dínamo.

Esta é a convicção revelada pelo técnico do Benfica na antevisão da receção aos croatas, da segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa.

«Queremos fazer os primeiros 30 minutos de Zagreb e aquilo que temos vindo a fazer no campeonato. Jogar bem, criar oportunidades de golo e dar a volta ao resultado desfavorável de 1-0», afirmou Bruno Lage na conferência de imprensa deste início de tarde, no Seixal.

Questionado por um jornalista croata sobre se teria sido surpreendido no jogo da primeira mão, o técnico das águias garantiu que não e voltou a explicar aquilo que sente ter corrido menos bem.

«Não ficámos surpreendidos. A nossa estratégia passou por colocar o Krovinovic e o Gedson porque sabíamos que íamos ser pressionados no centro, e dar largura ao nosso jogo. Até à lesão do Seferovic, as coisas estavam a resultar, depois não criámos tantas oportunidades porque perdemos um pouco o ataque à profundidade. E sem esse ataque, não há muito espaço porque as  equipas ficam compactas e mais confortáveis a pressionar. Mas estamos muito motivados para fazer um resultado que nos permita seguir em frente na eliminatória», declarou.

Bruno Lage acrescentou ainda: «Ao contrário do que o treinador adversário pensa, e apesar de termos chegado há pouco tempo, temos muito bem identificados e conhecemos ao detalhe os nossos adversários. O trabalho dos treinadores é conhecer ao máximo o adversário e definir o melhor onze para jogar. Foi isso que fizemos na primeira mão e é isso que vamos voltar a fazer», garantiu. 

Sobre a equipa em que vai apostar para este jogo, depois de ter rodado vários jogadores na partida primeira mão, Lage garante escolher sempre os melhores jogadores para o jogo seguinte.

«Já disse que não fazemos rotatividade, fazemos a gestão normal do plantel. É isso que fazemos desde a minha entrada. Jogamos de três em três dias e temos de perceber a gestão do plantel e escolher o onze que dê condições para vencer os jogos. Quando as coisas não correm tão bem, como na Cróacia, parece que tudo é colocado em causa. Quando correm bem, passam um bocadinho ao lado.»

[artigo atualizado]