Primeiro, os jogos: há um ano, a 20 de março de 2013, o Benfica já tinha cumprido 42 partidas oficiais, contra as 39 que soma este ano, antes da segunda mão com o Tottenham. A diferença de três jogos explica-se com o adiamento da meia-final da Taça da Liga e o facto de as meias-finais da Taça de Portugal e os oitavos de final da Liga Europa se realizarem mais tarde do que em 2013.
A isto, acresce uma situação na Liga mais favorável do que há um ano: após a 23ª jornada da época passada, o Benfica tinha quatro pontos de avanço sobre o segundo (FC Porto), que ainda teria de visitar. Desta vez, os pontos são sete, a que se junta a vantagem no confronto direto com o Sporting, que obriga os leões a recuperar oito.
Isto não é sinónimo de facilidade, claro: mesmo considerando que ainda há pela frente duas meias-finais com o FC Porto (Taça e Taça da Liga) se, por hipótese, os encarnados chegassem à final de todas as competições, terminariam a temporada com 57 jogos oficiais, mais um do que na época passada – onde ficaram fora da decisão da Taça da Liga. Com 39 jogos já realizados, seria necessário cumprir 18 em dois meses, à média quase invariável de dois jogos por semana até final de maio.
Ora é neste cenário que as opções do técnico podem desempenhar papel importante. E os números mostram que Jorge Jesus parece ter tirado, até agora, mais partido da profundidade do plantel do que há um ano. Considerando as cinco provas oficiais (Liga, Champions, Liga Europa, Taça e Taça da Liga) o Benfica recorreu a 31 jogadores para os 39 jogos da temporada. Há um ano, por esta altura, tinha utilizado menos dois (29) em mais três encontros.
Este não é o único indicador, nem o mais importante, a sugerir que o rodízio de Jorge Jesus tem mais ingredientes do que há um ano. Em 2012/13, por exemplo, sempre contando todas as competições, onze jogadores do plantel tinham jogado mais de metade do total de minutos da temporada (Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Melgarejo, Matic, Enzo Perez, Salvio, Ola John, Lima e Cardozo). E cinco destes (Artur, Garay, Salvio, Melgarejo e Matic) tinham mais de 75% do tempo de jogo do Benfica nas pernas.
Este ano, por contraste, apenas oito elementos de entre os que permanecem no plantel atingiram o patamar de 50% de desgaste (Artur, Maxi, Luisão, Garay, Fejsa, Enzo Pérez, Lima e Gaitán jogaram mais de metade dos 3540 minutos de competição). E só três (Luisão, Garay e Enzo Pérez) estão acima dos 75% de carga.
Ponto de situação a 20 de março
2012/13: 29 jogadores em 42 jogos (32 v-8 e-2 d)
Acima de 75% de minutos: Artur, Garay, Salvio, Melgarejo, Matic
Entre os 50%-75%: Lima, Maxi Pereira, Enzo Perez, Jardel, Cardozo e Ola John
Entre os 25%-50%: Luisão, Gaitán, Rodrigo, André Almeida
Menos de 25%: Luisinho, André Gomes, Carlos Martins, Bruno César, Nolito, Paulo Lopes, Aimar, Roderick, Witsel, Urreta, Sidnei, Javi García, Alan Kardec e Miguel Vítor.
2013/14: 31 jogadores em 39 jogos (31 v -5 e -3 d)
Acima de 75% de minutos: Luisão, Garay, Enzo Perez
Entre os 50%-75%: Lima, Maxi Pereira, Gaitán, Artur, Matic e Fejsa
Entre os 25%-50%: Siqueira, Rodrigo, Sílvio, Oblak, Rúben Amorim e Cardozo
Menos de 25%: André Almeida, Djuricic, Sulejmani, Ivan Cavaleiro, Jardel, Bruno Cortez, André Gomes, Ola John, Salvio, Funes Mori, Steven Vitória, Paulo Lopes, Lindelof, Bernardo Silva, Hélder Costa, João Cancelo.
Isto não é sinónimo de facilidade, claro: mesmo considerando que ainda há pela frente duas meias-finais com o FC Porto (Taça e Taça da Liga) se, por hipótese, os encarnados chegassem à final de todas as competições, terminariam a temporada com 57 jogos oficiais, mais um do que na época passada – onde ficaram fora da decisão da Taça da Liga. Com 39 jogos já realizados, seria necessário cumprir 18 em dois meses, à média quase invariável de dois jogos por semana até final de maio.
Ora é neste cenário que as opções do técnico podem desempenhar papel importante. E os números mostram que Jorge Jesus parece ter tirado, até agora, mais partido da profundidade do plantel do que há um ano. Considerando as cinco provas oficiais (Liga, Champions, Liga Europa, Taça e Taça da Liga) o Benfica recorreu a 31 jogadores para os 39 jogos da temporada. Há um ano, por esta altura, tinha utilizado menos dois (29) em mais três encontros.
Este não é o único indicador, nem o mais importante, a sugerir que o rodízio de Jorge Jesus tem mais ingredientes do que há um ano. Em 2012/13, por exemplo, sempre contando todas as competições, onze jogadores do plantel tinham jogado mais de metade do total de minutos da temporada (Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Melgarejo, Matic, Enzo Perez, Salvio, Ola John, Lima e Cardozo). E cinco destes (Artur, Garay, Salvio, Melgarejo e Matic) tinham mais de 75% do tempo de jogo do Benfica nas pernas.
Este ano, por contraste, apenas oito elementos de entre os que permanecem no plantel atingiram o patamar de 50% de desgaste (Artur, Maxi, Luisão, Garay, Fejsa, Enzo Pérez, Lima e Gaitán jogaram mais de metade dos 3540 minutos de competição). E só três (Luisão, Garay e Enzo Pérez) estão acima dos 75% de carga.
Ponto de situação a 20 de março
2012/13: 29 jogadores em 42 jogos (32 v-8 e-2 d)
Acima de 75% de minutos: Artur, Garay, Salvio, Melgarejo, Matic
Entre os 50%-75%: Lima, Maxi Pereira, Enzo Perez, Jardel, Cardozo e Ola John
Entre os 25%-50%: Luisão, Gaitán, Rodrigo, André Almeida
Menos de 25%: Luisinho, André Gomes, Carlos Martins, Bruno César, Nolito, Paulo Lopes, Aimar, Roderick, Witsel, Urreta, Sidnei, Javi García, Alan Kardec e Miguel Vítor.
2013/14: 31 jogadores em 39 jogos (31 v -5 e -3 d)
Acima de 75% de minutos: Luisão, Garay, Enzo Perez
Entre os 50%-75%: Lima, Maxi Pereira, Gaitán, Artur, Matic e Fejsa
Entre os 25%-50%: Siqueira, Rodrigo, Sílvio, Oblak, Rúben Amorim e Cardozo
Menos de 25%: André Almeida, Djuricic, Sulejmani, Ivan Cavaleiro, Jardel, Bruno Cortez, André Gomes, Ola John, Salvio, Funes Mori, Steven Vitória, Paulo Lopes, Lindelof, Bernardo Silva, Hélder Costa, João Cancelo.