O sete membros da claque No Name Boys que foram detidos na quinta-feira vão aguardar julgamento em prisão preventiva, a medida de coação máxima, tal como avançou a TVI.

Seis dos suspeitos da claque não oficial do Benfica foram detidos na sequência de mandados de detenção, enquanto um deles foi detido em flagrante delito.

Em conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, e acompanhada pela TVI24, o comissário Bruno Pereira referiu que seis detidos estão diretamente ligados à investigação e têm idades compreendidas entre 22 e 33 anos. O sétimo foi apanhado com arma proibida e estupefacientes.

Em causa na operação denominada «Sem Rosto», que está a cargo da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisoa, está pelo menos um crime de homicídio na forma tentada, três crimes de roubo, vários crimes de ofensa qualificada, quer contra agentes da autoridade quer contra outras pessoas e situações de danos e de furto, esclareceu o comissário.

Recentemente, pelo menos dois incidentes com agressões na zona de Lisboa foram associados a membros dos No Name Boys: o esfaqueamento de um alegado membro da claque Juve Leo, do Sporting, dois dias depois, no Lumiar (Lisboa) dois adeptos do Sporting ficaram feridos com gravidade em consequência de agressões também de elementos dos No Name. Ambas as ocorrências estão relacionadas com esta investigação.

«Estamos a falar de inúmeras situações que foram investigadas desde maio do ano passado e até maio do presente ano. Estamos a falar de situações particulares que se deram na via pública, com agressões múltiplas em que as vítimas ficaram num estado fisico muito debilitado, chegando a correr perigo de vida», assumiu Bruno Pereira.