Marcelo Hermes esteve ao serviço do Benfica durante o ano de 2017, e fez um jogo na caminhada para o «tetra». A participação na equipa principal ficou por aí, mas o jogador brasileiro fez também cinco encontros pela equipa B.

Em conversa com o Maisfutebol recorda os jovens do Seixal que mais o impressionaram.

- Adaptou-se bem? O plantel tinha vários jogadores brasileiros, incluindo os consagrados Júlio César, Luisão e Jardel…

A minha adaptação ao futebol português foi muito boa. Os brasileiros foram fundamentais, todos ajudaram bastante, dentro e fora do clube. Ter compatriotas por perto ajuda muito nessa questão, claro.

- Quais os jogadores que mais o impressionaram?

O Jonas, por tudo o que viveu dentro do Benfica, e mesmo noutros clubes. O Luisão, com uma história grande no clube. O Ederson, Júlio César, que nunca imaginei ter como colegas. Receberam-me muito bem. O Pizzi também, o próprio Grimaldo, um lateral fantástico, que me impressionou muito. O André Almeida, outro excelente lateral. É difícil dizer alguém que não me tenha impressionado, até por tudo o que viveram e continuam a viver. E naquele ano em concreto conquistámos o título. Todos impressionaram, como jogadores e como pessoas.

- O Marcelo fez alguns jogos pela equipa B do Benfica, que tinha então o Gedson (agora no Tottenham), Ferro, Florentino e ainda o João Félix. Ficou surpreendido por vê-lo sair para o Atlético de Madrid por 126 milhões de euros?

Quando estive no Benfica deu para perceber a grandeza, tanto na equipa principal como na formação. É um clube que vai ter muitos jogadores a destacar-se, tem muita qualidade. Deu para ver logo no início… Ferro, Rúben Dias, Florentino, João Félix nem se fala… toda a gente está a ver a qualidade dele agora. Em poucos treinos deu para perceber a qualidade dele. Não foi uma surpresa ter sido vendido por 126 milhões de euros.