Jorge Jesus, treinador do Benfica, analisa a vitória sobre o Estrela, na Amadora, em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal (0-4):

[sobre a estreia de Todibo] «Chegou num momento complicado. Há muito tempo que não competia, quando chegou ao Benfica. O Benfica praticamente recuperou-o, vinha com uma lesão complicada. Só começou a trabalhar connosco praticamente há um mês. Ainda não tem a ideia coletiva da equipa, mas é um jovem, rápido, forte no jogo aéreo. Nos últimos quinze minutos já estava em grande dificuldade física, mas dentro da responsabilidade e intensidade do adversário, acho que esteve ao nível dos colegas. Uma coisa é jogares na Liga, contra certas equipas, e outra é jogadores contra o Estrela, com todo o respeito. Não colocou a nossa última linha tanto à prova. Os sinais que deu foram aqueles que já sabíamos do valor dele individual.»

[foi uma estreia com sabor a despedida, já que se fala que pode estar de saída?] «Não vou falar disso. Já tenho falado de uma maneira diferente e tinha ideia de falar sem segredos, neste regresso, mas em Portugal não se pode dizer nada, por isso não tenho nada a dizer relativamente ao Todibo.»

[sobre a influência do lado direito na goleada do Benfica e a exibição de Pedrinho, que levou alguns "puxões de orelhas" ao longo do jogo mas foi uma das figuras do mesmo] «Os treinadores não dão puxões de orelhas a jogadores. Deixem esse chavão. Isso não existe. Ninguém puxa as orelhas aos jogadores, nem que eles sejam orelhudos. Os treinadores dão indicações aos jogadores para corrigir, para moralizar. Isso sim. O Pedrinho não tem tido muito tempo de treino. Chegou com seis meses fora de competição, depois covid, lesões… mas ninguém tem dúvida do talento, e quando estiver bem fisicamente vai ajudar-nos muito.»