O Ministério Público acusou 37 arguidos, alguns dos quais ligados à claque No Name Boys, por suspeitas de tentativa de homicídio, ofensas à integridade física, atentado à segurança de transporte rodoviário, roubo, furto e dano, confirmando uma notícia avançada no sábado pela TVI.

Segundo uma nota colocada no site do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, «alguns dos arguidos pertencem ao subgrupo mais violento de uma claque de futebol» que, refere a investigação, exerceram violência física sobre adeptos de clubes rivais.

«Entre os acusados encontram-se também os suspeitos de, na noite de 4 de junho de 2020, integrarem o grupo que, insatisfeito com o resultado de um jogo, atacou à pedrada o autocarro do Benfica e, poucas horas depois, vandalizou a residência do então treinador do clube», lê-se na nota do MP.

No mesmo comunicado encontra-se a informação de que «seis dos acusados encontram-se sujeitos a medidas de coação privativas de liberdade (prisão preventiva e obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica», tendo o Ministério Público pedido a continuação dessas medidas de coação.