Roger Schmidt, treinador do Benfica, analisa a vitória sobre o Dínamo Kiev, por 3-0, na Luz, e consequente passagem à fase de grupos da Liga dos Campeões:

[sobre a importância da verba da Liga dos Campeões, até para manter os jogadores mais importantes] «Claro que agora é tudo mais fácil, com o dinheiro da Liga dos Campeões. Foi crucial para o Benfica, também por isso, mas não só: também porque o Benfica é um clube de Liga dos Campeões. É bom para os adeptos, para os jogadores, para a direção. Houve coisas muito positivas que conquistámos.»

[sobre o impacto que teve a sua entrada no Benfica, até ao momento] «Não tinha expectativas. Começámos a trabalhar, e logo desde o início vi que havia muita motivação da parte dos jogadores, muita atitude. Vejo muito profissionalismo no clube, fiquei surpreendido com a forma como o Benfica trabalha. Tentámos transformar uma equipa, ficar com uma ideia clara de como queríamos trabalhar, e passo a passo começámos a ganhar confiança, na pré-época, frente a bons adversários. Depois tivemos de traduzir isso para jogos oficiais. Tentamos jogar um futebol técnico e táctico. Temos também muita qualidade individual, uma excelente equipa, e isso ajuda a ganhar jogos. Penso sempre jogo a jogo, não penso na situação ao fim de seis jogos. É uma consequência da forma como trabalham os jogadores. Jogamos um futebol de ataque e somos capazes de defender muito bem. Não damos muitos momentos de transição ao adversário. Fizemos um bom jogo de pressing. Estamos ainda no início. Temos de continuar a trabalhar, e no sábado temos já o próximo teste, no Porto, contra o Boavista.»