No jogo com o Borussia Dortmund, referente à 2.ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, o Benfica apresentou-se com um meio-campo reforçado, com André Almeida ao lado de Samaris, num meio-campo a três composto ainda por Pizzi. Na conferência de imprensa após o jogo, Rui Vitória justificou desta forma as decisões técnicas tomadas:

«A equipa do Dortmund gosta de arranjar espaço na zona central para que Weigl e Castro procurem lançar jogadores na frente em profundidade. Era importante termos mais gente para combater essa fase e que, com essa composição de três jogadores no meio, tivéssemos jogadores nos corredores laterais que pudessem acompanhar mais facilmente a projeção dos laterais contrários. Durante a primeira parte, a equipa do Dortmund não teve quase oportunidades que nos causassem grande transtorno.

É evidente que nos faltou alguma saída, mas não se pode ter tudo. Mas os jogadores desdobraram-se depois muito bem em termos ofensivos e a estratégia resultou até aos dois golos de rajada que tiveram impacto.»

[Sobre a inclusão de Cervi no onze. Argentino tem sido pouco utilizado nos últimos tempos]

«O Cervi tem uma capacidade física de resistência grande de para um jogo destes. Transporta muito bem aquilo que são as nossas missões defensivas e ofensivas. Era preciso jogadores mais intensos nos corredores e que tivessem capacidade de chegar à frente e fazer isso com mais frequência. 

Há um conjunto de jogadores que têm capacidade para jogar. Hoje foram estes e, se calhar, serão outros na segunda-feira.»