Jorge Jesus explicou a opção por Helton Leite em detrimento de Vlachodimos, na conferência de imprensa que se seguiu à vitória do Benfica sobre o Rio Ave (2-0), em jogo da 21.ª jornada da Liga.

[Foi o sexto jogo consecutivo de Helton Leite como titular. É o dono da baliza?]

- Isso compete ao treinador. Tomo opções pelo jogador A ou B. Muar um central, um lateral ou um guarda-redes é igual. O Benfica tem três excelentes guarda-redes, achei que era o momento de mexer com alguns jogadores que achava que podiam melhorar. Trabalho todos os dias com todos, principalmente com os guarda-redes. Apanharam os dois covid-19 ao mesmo tempo e tive a oportunidade de trabalhar mais individualmente com os dois e senti que o Helton estava melhor. Apostei na entrada dele e em todos os jogos que fez esteve bem. Sofreu três golos com o Arsenal, mas não teve culpa em nenhuma deles. Hoje esteve muito bem nas finalizações do Rio Ave. Os outros jogadores podem jogar em vária posições, mas os guarda-redes têm de esperar pelas oportunidades. Se não surgirem, é bom sinal, é porque o Helton está bem.

[O Pizzi voltou a comaçr o jogo no banco. Acha que rende mais como opção durante o jogo?]

- Tem muito a ver com a gestão que faço dos jogadores. Até ao jogo com o Arsenal, estávamos a jogar de três em três dias. Tenho de fazer uma gestão a pensar no próximo jogo. O Weigl jogou de início com o Arsenal e já estava a pensar que frente ao Estoril ia joga o Pizzi. Não há jogadores com direitos adquiridos, nem novos, nem mais velhos, nem com mais tempo no clube. A única coisa que é importante é a gestão da equipa. Tenho de tomar decisões, umas agradam a uns, mas não agradam a outros. Todos gostam de jogar, mas quando se joga no Benfica tens mais dificuldades em jogar sempre, a concorrência é maior. Acontece com o Pizzi, como acontece com outros. O Pizzi teve muitos jogos a jogar.