Jorge Jesus falou numa semana difícil para o futebol, nacional e internacional, com o desaparecimento de personalidades como Vítor Oliveira, Reinaldo Teles, José Bastos e, acima de todos, «o maior», Diego Maradona.

Vítor Oliveira: «Esta semana o futebol português e o futebol internacional ficaram marcados pelo desaparecimento de algumas pessoas, algumas das quais minhas amigas, profissionalmente também, no caso do Vítor [Oiliveira]. Foi uma surpresa, um grande choque porque ele ainda era jovem e pela forma como foi. As minhas condolências para a família dele».

Reinaldo Teles: «O Reinaldo Teles era um amigo meu, amigo de casa dele ao longo dos anos em que estive no norte. Esta semana foi muito complicada, para umas pessoas mais do que outras, como é óbvio».

José Bastos: «Depois também uma figura do Benfica. Os mais antigos conhecem, os mais novos não, mas foi uma lenda do Benfica que desapareceu, mas isto faz parte do que é a nossa voda. Não estamos preparados para perder as pessoas que mais gostamos. Ficámos um pouco mais surpreendidos com o Vítor porque ninguém estava à espera.

Diego Maradona: «Depois temos o maior, na minha opinião. Ele e o Pelé. O Pelé ainda está cá, está vivo, mas o Maradona, não só por aquilo que ele era como génio, como jogador tecnicamente, mas a forma como ele demonstrava paixão. Para mim isso é que era o Maradona. Há muitos jogadores de top, mas ele tinha paixão pelo jogo. Nasceu para ser jogador de futebol, nasceu com tudo para ser jogador de futebol. Não é um produto trabalhado, é um produto criado, nasceu assim. Depois todo o amor que ele tinha com a bola, com o jogo, que penso que hoje, entre os dois grandes do mundo, Cristiano Ronaldo e Messi, o Ronaldo tem um bocadinho disso, mas o Messi não tem nada. Estou a dizer que não tem nada de paixão, como jogador não há dúvidas. O Messi não demonstra essa paixão e era nisso que o Maradona é um destacado em relação aos outros».