Na véspera de defrontar o Paris Saint-Germain, em jogo a contar para a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, Axel Witsel, médio do Borussia Dortmund, lembrou a sua chegada ao Benfica e não esquece a importância de Jorge Jesus na sua carreira.

«Jorge Jesus foi importante. Se hoje tenho o nível que tenho, ele faz parte disso. Quando cheguei ao Benfica, o primeiro mês não foi fácil. Ele estava sempre atrás de mim, era chato, mas queria o melhor de mim. É um treinador que quer sempre o máximo de todos», começou por dizer em entrevista ao Esporte Interativo.

O médio de 31 anos não esconde que os primeiros tempos com o atual treinador do Flamengo não foram fáceis. «Se um jogador falhava um passe, o nome que chamava era Witsel, mas eu estava do outro lado! O Javi é que me disse: ‘Witsel, é normal. Nos primeiros meses vai estar sempre atrás de ti’», recordou entre risos.

Witsel recordou ainda a sua relação com a língua portuguesa, que tão bem fala. «Joguei um ano no Benfica e aprendi muito rápido. Tinha uma professora portuguesa e falava muito no balneário, tanto com os jogadores portugueses, como com os brasileiros. Estava sempre com o Bruno César, Luisão, Jardel. Tenho uma conexão muito boa com os jogadores brasileiros», assinalou.

Na Rússia, o jogador belga pôde continuar a praticar português. «No Zenit havia o Hulk, o Danny, o Neto e o Bruno Alves. Falava todos os dias português», contou ainda.