António Simões aproveitou a homenagem aos campeões europeus dos anos sessenta, promovida pelos benfiquistas do Parlamento, para explicar a polémica frase «eu sou o Benfica», proferida pelo antigo jogador. A antiga glória do clube da Luz considera que houve quem visse nestas palavras um «delírio egocêntrico ou um impulso de vaidade».

A verdade é que António Simões, depois da polémica frase, denunciou que não voltou a ser convidado para nenhuma iniciativa promovida pelo Benfica, nem para comentar na BTV, chegando mesmo a dizer que havia «censura» no clube. Luís Filipe Vieira, em entrevista à TVI, acusou o antigo internacional português de estar a mentir.

Para o antigo jogador, a frase aplica-se a todos os que elevaram o nome do Benfica. «Há tempos quando afirmei eu sou o Benfica, houve quem interpretasse a expressão como um delírio egocêntrico ou um impulso de vaidade. O que disse, a título de exemplo, até em tempos também disse sobre o Luisão. E digo aqui, meus caríssimos, Ângelo, Artur, José Augusto, Mário João e Cruz: vocês não são apenas do Benfica, vocês são o Benfica. É assim que eu, sem reservas, sempre classifiquei, classifico e classificarei aqueles que, em virtude de uma notável folha de serviço, tanto contribuíram par alavancar o Benfica», destacou.

António Simões saudou depois a modernidade atual do clube, mas fez mais um apelo: «Haja sempre memória, haja sempre afeto, haja sempre gratidão», destacou ainda o antigo campeão europeu.

Luís Filipe Vieira, no final da homenagem, também desvalorizou a polémica: «Não estou chateado com ninguém».