A FIGURA: Grimaldo

Grimaldo já vem sendo há alguns anos um jogador de valor inquestionável neste Benfica, mas esta temporada está a superar todas as expectativas. O espanhol tem apresentado um nível altíssimo e esta noite, num jogo em que os índices motivacionais podiam não estar a top, não vacilou. Na primeira parte foi sempre um elemento desequilibrador no ataque encarnado e esteve até perto do golo, de livre. Na segunda aumentou ainda mais o nível e inventou praticamente sozinho o golo de Gilberto, que desbloqueou a partida. Sempre ligado à corrente.

O MOMENTO: o desbloqueio da águia, de lateral a lateral, minuto 55

Grimaldo inventou a jogada, num grande raide pelo lado esquerdo, Gilberto finalizou depois do primeiro corte da defensiva do Penafiel. Aos 55 minutos, o Benfica desbloqueava um jogo que até então estava longe de ser fácil.

Petar Musa

Tem sido, com uma ou outra exceção, o primeiro substituto de Gonçalo Ramos no plantel do Benfica, e na ausência do português, o croata aproveita ainda mais. Pode não ser o mais dotado dos avançados das águias, mas Musa está sempre ligado ao jogo e oferece uma variedade de soluções ao ataque encarnado interessante. Não foi feliz na finalização, mas tirando isso, esteve impecável, ele que foi fundamental no segundo golo dos comandados de Roger Schmidt.

David Neres

Tal como toda a equipa, esteve mais adormecido na primeira parte, mas acordou a tempo de aparecer no jogo para o segundo tempo. Subiu o nível e desequilibrou, como tantas vezes, no lado direito do ataque dos encarnados. A cereja no topo do bolo foi o segundo golo, que sentenciou a partida, depois de ter visto o compatriota Gilberto abrir o marcador dois minutos antes.

Caio Secco

Teve uma primeira parte relativamente tranquila, apesar de algumas ameaças do Benfica, mas na segunda teve bem mais trabalho. Habituado às andanças da I Liga, o guarda-redes do Penafiel não se intimidou com o poderio dos atacantes que tinha pela frente e foi resolvendo com bastante eficácia tudo o que era possível resolver. Entenda-se, portanto, que nada podia fazer nos dois golos sofridos – no segundo, aliás, evitou num primeiro momento que Rafa festejasse com uma enorme defesa.