O domínio do Benfica na Supertaça fica claro na análise aos dados recolhidos pelo Centro de Estudos de Futebol da Universidade Lusófona para o Maisfutebol. Das três finais que Benfica e Rio Ave jogaram entre maio e agosto, esta foi a única que precisou de ser decidida nas grandes penalidades, mas foi também aquela que o Benfica dominou de forma mais clara e em que os vilacondenses apresentaram menor dinâmica e capacidade ofensiva .

Os dados mais diretos, relativos aos remates ao longo dos 90 minutos, são claros. 24 remates para o Benfica, para quatro do Rio Ave. Também nas situações de bola parada: 14 para o Benfica, entre cantos, livres e lançamentos, das quais resultaram nove situações de finalização e dois remates, para zero do Rio Ave. Uma comparação com a final da Taça de Portugal, que o Benfica venceu por 1-0, mostra a diferença: foram 13 situações de bola parada para o Benfica e 10 para o Rio Ave.

Os dados deixam também claras as dificuldades do Rio Ave para segurar a bola e também para a recuperar para lá da sua zona defensiva. Mais uma vez, a comparação com a final da Taça de Portugal (também nas imagens que pode ver associadas a este artigo) deixa claras as diferenças.