O Benfica marcou apenas dois golos nos últimos quatro jogos. Um na derrota diante do Moreirense (1-3), outro no empate diante do Ajax (1-1), tendo ficado em branco diante do Belenenses (0-2) e no primeiro jogo com os holandeses (0-1). Rui Vitória não relaciona a falta de eficácia com as apostas que tem feito para o ataque.

A verdade é que Jonas voltou e tirou o lugar a Seferovic, João Félix já foi titular, mas no último jogo foi para a bancada. Salvio, Rafa Silva e Cervi vão alternando nas alas. O treinador defende que não podem jogar todos e garante que escolhe os que, no seu entender, melhor defendem os interesses da equipa.

«Isto é claramente típico acontecer numa equipa como a nossa. Qualquer de vós se escolher um dos cinco alas, todos vão ter opiniões diferentes. Um exemplo: há quatro jornalistas muito bons, mas a administração tem de pôr um fora. Há um jornalista muito bom que vai ficar de fora. É assim como em qualquer profissão. É o mesmo que se passa aqui», começou por destacar.

O treinador assume que as suas opções são discutíveis, mas garante que as toma em prol da equipa, tendo em conta o contexto do jogo. «É sempre discutível. Há quem goste mais de um ou do que de outro, eu vou pelas características das pessoas. Essa questão também se faz ao contrário, Porque é que se faz mudanças? Porque não jogam sempre os melhores? As minhas decisões são sempre em relação ao que queremos para a nossa equipa e em relação ao adversário. Posso gostar muito de um jogador, mas se entender que o outro é que é necessário para o que a equipa precisa, é o outro que joga. Costumo dizer: na altura da decisão é uma pedra em cima do coração e escolho», explicou.