Alexander Bah chegou ao Benfica no verão, e com ele chegou outro companheiro nórdico: Fredrik Aursnes. No inverno, chegou mais um compatriota de Bah, o dinamarquês Casper Tengstedt, e um compatriota do Aursnes, o norueguês Andreas Schjelderup.

Agora concentrado com a seleção dinamarquesa, o lateral-direito foi precisamente questionado sobre a adaptação dos dois jovens, que somam apenas um jogo pelos encarnados até à data.

«Eles estão bem. Sabem que quando chegaram estavam um pouco atrasados, porque ambos tinham estado de férias. Tiveram de recuperar a forma, e claro que é difícil entrar numa equipa que está sempre a ganhar», disse, aos jornalistas, citado pela imprensa local.

«O Tengstedt tem a concorrência do Gonçalo Ramos, que marca em todos os jogos. E também estamos focados na posição do Schjelderup. No entanto, eles estão confiantes o suficiente e ambos são jovens, então muito provavelmente terão as duas oportunidades. Mas é claro que é difícil quando tudo funciona como uma máquina bem oleada», continuou.

Os quatros, diga-se, fazem até um pequeno grupo dentro do balneário do Benfica: «Sim, divertimo-nos muito. Temos um pequeno grupo de cartas, é muito bom.»

«Mostrei-lhes como tudo funciona, conversamos sobre as questões táticas e como o treinador [Roger Schmidt] quer que joguemos. Foi uma ajuda natural», acrescentou ainda Bah, antes de confessar que a estrutura das águias lhe perguntou sobre Tengstedt e Schjelderup antes de os contratar.

«Sim, perguntaram-me se os conhecia. Claro que sim, mas acho que o scouting do Benfica é tão forte que não precisa da minha opinião antes de contratar um jogador.»

Os conselhos a Diogo Gonçalves

Além dos dois jovens, Bah foi também questionado sobre Diogo Gonçalves, extremo português que em janeiro deixou o Benfica e se mudou para o Copenhaga.

«Ele é um jogador incrivelmente talentoso. Sempre foi um dos melhores nos treinos, mas foi difícil para ele com a concorrência que tinha no plantel. O Copenhaga foi um bom passo. Dava-me muito bem com o Diogo», confessou.

«Claro que conversámos sobre o Copenhaga, eu disse que achava que era uma grande oportunidade para ele. Queria saber dos adeptos, da cidade e do clube, e eu só tinha coisas boas para lhe dizer», concluiu.