A norma transitória de nove suplentes e cinco substituições autorizadas por jogo não vai entrar em vigor já na 25.ª jornada da Liga.
O Marítimo travou a unanimidade relativamente à introdução da norma, nas conversações desta sexta-feira entre os clubes do principal escalão.
Em causa não está qualquer reprovação à norma em si, mas o entendimento de que a mudança nos regulamentos tem de ser mesmo aprovada em Assembleia Geral da Liga, e que contornar isso pode dar origem a um imbróglio jurídico.
Recorde-se que, no início do mês, o Internacional Board (IFAB) aprovou a aplicação de cinco substituições (e nove suplentes) na retoma das competições, após a paragem forçada pela pandemia de covid-19.
Perante esta autorização do Internacional Board, a Liga falou com os clubes para aplicar a medida em Portugal, e inicialmente encontrou unanimidade nesse sentido, algo que ficou registado por escrito.
O problema é que o Regulamento determina que estas mudanças têm de ser aprovadas em Assembleia Geral da Liga, e a próxima está marcada para 9 de junho. Já depois da 25.ª jornada, a primeira da retoma, portanto.
Benfica e Marítimo foram os clubes que levantaram mais reservas à implementação da medida, nesse sentido, até pelo cenário de algum emblema decidir, no futuro, contestar os resultados. Nesta sexta-feira, porém, as águias aceitaram uma "garantia" que a Federação Portuguesa de Futebol estaria disposto a dar, relativamente à legalidade da alteração aos regulamentos.
Mesmo assim o Marítimo manteve as reservas, travando assim a unanimidade em torno do tema.
Neste cenário, as cinco substituições só podem aplicar-se depois de aprovadas em Assembleia Geral da Liga, agendada então para 9 de junho.
De referir que nesse dia arranca a 26.ª jornada da Liga, com um Gil Vicente-Famalicão (21h).
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