O treinador do Tottenham, Tim Sherwood, defendeu a posição que tomou depois da pesada derrota por 4-0 frente ao Chelsea, na qual criticou os jogadores que orienta. Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com o Benfica, para a Liga Europa, o técnico atirou: «Sou treinador deles, não babysitter.»

O substituto de André Villas-Boas no comando dos londrinos tinha arrasado a equipa ao dizer que os jogadores tinham «falta de carácter» e que eram demasiado «simpáticos uns com os outros». Sherwood afirmou que não quer «voltar a ver menos de 100% de desejo e empenho» por parte da equipa.

Ora, o treinador voltou a ser duro com os jogadores e explicou que muitos deles jogam a continuidade em White Hart Lane.

«Há muitos jogadores que estão agora a jogar o futuro e acho que eles sabem isso. Vou analisar profundamente o plantel e ver quem preciso de manter e quem preciso de trazer», disse.

«Quero futebolistas que queiram jogar pelo clube e têm até final da época para mostrarem que estão a jogar pelo Tottenham e não por eles próprios. Nenhum clube deve ter jogadores a fazer um favor», continuou.

«Veem-se muitos jogadores em todo mundo que, por vezes, acham que são maiores do que o clube, mas as pessoas pagam muito dinheiro para ver os clubes que gostam e que lhes corre no sangue, por isso os jogadores devem aos adeptos dar cem por cento pela camisola». concluiu.

Com contrato válido até ao final da próxima época, Sherwood mostrou-se indiferente às notícias que falam no interesse dos «Spurs» em Louis van Gaal ou Frank de Boer: «Estou a planificar a próxima época. Não fazia sentido estar a planificar a próxima época para depois vir outro treinador.»

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