Bernardo Silva revelou esta segunda-feira, num direto no Instagram com a conta BRFootball, que se considera um dos melhores jogadores do mundo. «Gosto de pensar que sim», sublinhou. «Todos os dias trabalho para ser melhor e para ser um dos melhores do mundo.»

Questionado sobre se considera que devia ter mais pontos na votação a melhor jogador do ano da FIFA, na qual terminou em nono, Bernardo respondeu que não pensa muito nisso. «Os prémios individuais para mim não são importantes. Quero é ganhar prémios coletivos», referiu.

«Quero ser cada vez melhor e depois as pessoas dão as pontuações que consideram justas. Mas os prémios individuais são sempre subjetivos. Vou dar um exemplo, o Kun Aguero nunca ganhou um prémio. O Fernandinho fez o ano passado uma época extraordinária e quase não teve votos.»

Por isso Bernardo Silva prefere não pensar muito em prémios individuais, porque diz que são sempre injustos para alguém. E deu mais dois exemplos que viveu bem de perto.

«Há dois anos o Kevin de Bruyne fez uma temporada extraordinária, ganhou três títulos em Inglaterra e o melhor jogador da Premier League foi o Mo Salah. O ano passado o Sterling fez uma época extraordinária, ganhou tudo em Inglaterra e o melhor jogador foi o Van Dijk...»

Pelo caminho, Bernardo Silva falou também do tempo vivido no Mónaco: para revelar que aquela foi a equipa em que provavelmente teve maior prazer em jogar.

«No Man. City, por exemplo, sabemos tudo: a posição em que devemos estar, para onde devemos correr, a posição dos nossos companheiros... No Mónaco, não. Era o contrário. Éramos um bando de miúdos, com 20, 21, 22 anos, que se divertia imenso a jogar juntos», comentou.

«O Mbappé, por exemplo, tinha 17 e 18 anos. No início não era titular e eu comentava com o João Moutinho que aquele miúdo ia ser um jogador extraordinário. Começou a ser titular em fevereiro e fez 30 golos. Isso diz tudo. Desde miúdo que tem um talento incrível.»