Beto Acosta, antigo ídolo do Sporting, voltou a Alvalade para participar na homenagem a Iordanov. O antigo avançado argentino voltou a marcar e levou os adeptos a recuperarem o antigo cântico: «Matador, matador, Beto Acosta és o nosso matador».

[Como é que foi voltar a ouvir o estádio a cantar o seu nome?]

«Foi espectacular. Foi a minha maior alegria depois de deixar o futebol. Estou muito contente, muito agradecido a Iordanov e aos adeptos do Sporting. Foi uma festa bonita, o Iorda merecia porque é uma grande pessoa, lutou muito pelo Sporting e merecia esta festa».

[Os adeptos não se esqueceram do Beto Acosta¿]

«Fiquei com a pele arrepiada. Foi espectacular ser recordado dessa maneira. Volto muito contente para a Argentina, com muita vontade de poder voltar aqui para ver os adeptos e ver jogos aqui. Não esperava esta recepção. Estive aqui dois anos e meio que não foram fáceis para mim. Não posso esquecer os adeptos depois do título que conquistámos ao fim de dezoito anos».

[Como é que viu esta temporada do Sporting?]

«Não correu bem, espero que para o próximo ano a equipa possa estar a lutar pelo título, como merece o clube, é um grande clube, esperemos que tenha qualidade para lutar com o Benfica e com o F.C. Porto».

[Vem aí o Mundial, o que é que a Argentina pode fazer?]

«Tenho esperança que a Argentina possa estar entre os quatro melhores. Tem uma grande equipa, grandes individualidades, falta formar um grupo. Tem agora um mês com o Diego [Maradona] para se consolidar. Esperemos que possa lutar pelo título, porque a Argentina é uma potencial mundial».

[Acha que Di María pode ser decisivo neste Mundial?]

«O Di María é um dos grandes jogadores da Argentina, como Messi e Tévez. O Di María esteve muito bem aqui no Benfica, espero que possa ajudar a Argentina».

[Vai ser difícil continuar no Benfica?]

«Acho que sim. Vai ser difícil porque deu muito nas vistas no campeonato, foi uma das figuras da liga e ajudou o Benfica a chegar lá acima».