Blatter: «Escolhas de Rússia e Qatar não tiveram a ver com dinheiro»
«Diria que deveriam abster-se de toda a actividade sexual», atirou em jeito de brincadeira, antes de emendar a mão e tentar dar um tom mais sério ao assunto. «Vivemos num mundo de liberdade e tenho a certeza que quando o Campeonato do Mundo se disputar no Qatar, em 2022, não vão haver problemas. É um país com uma cultura antiga, mas temos estado a assistir a uma grande abertura no Médio Oriente. É uma cultura diferente, é uma religião diferente, mas no futebol não temos fronteiras. Abrimos tudo a toda a gente e penso que não deve haver qualquer descriminação contra qualquer ser humano, quer esteja deste lado ou daquele, seja de esquerda, direita ou do que quer que seja», acrescentou.
Além disso, Blatter defende que haverá muito tempo para resolver qualquer problema no Qatar, uma vez que a competição só terá lugar naquele país dentro de doze anos. «De qualquer forma, isto dá-me a oportunidade para dizer que a FIFA, e isto está nos estatutos da FIFA, quer seja política, quer seja religião, não queremos racismo, não sabemos o que é, e também não queremos descriminação. O que queremos é abrir o jogo a toda a gente e a todas as culturas e é isso que vamos fazer em 2022», destacou ainda.
Veja as declarações do presidente da FIFA
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