O guarda-redes Carlos foi emprestado pelo Boavista ao Foolad, clube iraniano orientado pelo português Guilherme Farinha que lidera o campeonato local. O português já viajou para o Irão, onde deve chegar esta terça-feira ao final da tarde. No Foolad Carlos vai estar um mês e uma semana, efectuando apenas quatro jogos.
O Maisfutebol falou com ele durante uma escala em Frankfurt e recolheu as impressões na antecâmara de mais uma aventura. «Vou não só pela situação do Boavista mas também por não estar a jogar», disse. «Andava há muito tempo triste no Bessa, pelo que decidi aceitar esta proposta e juntar o útil ao agradável».
Carlos fala de «uma proposta a nível financeiro muito compensadora» e da «garantia de fazer quatro jogos», que é quanto falta para acabar o campeonato local. Podendo fazer ainda seis no caso do Foolad se apurar para a final da Taça do Irão, prova em que ainda está em competição. «Não estava bem comigo próprio no Boavista e queria jogar».
Em cima da mesa há uma proposta para mais um ano de contrato, porém, que Carlos vai avaliar dependendo deste mês. «Vou agora como fui para a Roménia na primeira vez. Não sei o que me espera e vou com um pouco de receio. Vamos ver como corre e depois no final do empréstimo faço uma avaliação e decido se fico lá».
Apesar de ainda ter contrato com o Boavista, e no caso de querer ficar no Irão, o guarda-redes não aceita como segura que o Foolad tenha que pagar pelo seu passe. «Não sei», garante. «A verdade é que tenho ordenados em atraso e já dei muito dinheiro a ganhar ao Boavista», atira, lembrando que pode estar na altura de olhar pela vida dele.