Joaquim Teixeira e Sérgio Silva apresentaram-se na conferência de imprensa desta quinta-feira com um contrato datado de 11 de Abril, no qual ficou estabelecida a injecção de 9,5 milhões de euros no Boavista. O restante dinheiro (que será de 38,5 milhões de euros no total) foi entregue em cheques bancários ao presidente do Boavista. «Os cheques estão aqui, mas não são para ninguém ver», afirmou o investidor.
Desta forma, ficou por cumprir a promessa feita por Joaquim Teixeira da comparência de entidades bancárias e de alguns representantes da CastleShore na assinatura dos cheques que seria presenciada pelos jornalistas. Quanto à disponibilidade dos 9,5 milhões de euros, o presidente do Boavista não deu garantias: «O pagamento é imediato. Vai demorar o tempo que for necessário».
Plantel espera até ao meio-dia pelo pagamento dos salários
Fica no ar a dúvida: sexta-feira é o prazo estabelecido pelos jogadores, sexta-feira é o prazo estabelecido pelo Beira Mar para pagamento da dívida relativa à transferência de Fary. «Amanhã é amanhã, estamos a tempo de cumprir», afirmou Joaquim Teixeira, acrescentando que tem «quase a certeza que não vai haver greve».
Já o investidor admitiu não estar «preocupado com os timings», apesar de afirmar estar neste projecto «de alma e coração»: «Vou cumprir o contrato. Não estou preocupado se vai haver greve ou se o clube fecha, ou deixa de fechar. Não vim aqui salvar ninguém, vim investir». Sérgio Silva abordou as declarações e investigações que têm sido desenvolvidas acerca da sua pessoa e deixou a questão: «O que interessa estar a falar do Sérgio se o Boavista pode acabar amanhã?».